quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

O Famoso Almoço!


Tenho parte da minha vida dependente de um almoço.

A ementa é dificil de tragar. Sapos vivos e bocas flutuantes.

Tudo isto, porque quando tinha a minha vida dependente de um almoço, faltou a fome.

Como sou diabético, tenho que regular melhor as minhas refeições.

Tá dito!

Dar o Corpo ao Manifesto


Pois vou!
Voltei ai ginásio. Ao Holmes da Defensores de Chaves.
Tudo igual. Máquinas e mais maquinas, suor derramado e um retemperador duche.
Tudo igual. 15 minutos de tapete, 10 de bicicleta e outros 10 sei la de quê. Acabei no tapete, literalmente.
Tudo igual. Barriga, tabaco nos orgaos internos, mais barriga, musculos flácidos...e ate os encontros com amigos de longa data.
E conto isto, porque é um "deja vu".
Estou a dar o corpo ao manifesto, para que a cabeça descanse.
Estupido? Não, estúpido é voltar a desistir.
Portanto, duas assoalhadas e um ginásio e dentro de dias estou aqui a dar gritos de vitória.
Falta é saber de quê.
Pelo menos aqui fica o manifesto...o corpo vou lá dar eu.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

Procuro

Ha dias assim!
Procuro casa ou mesmo uma vida não sei bem.
A solidão é, talvez a minha maior doença.
Para quem esta só, uma casa, por mais pequena que seja, é enorme.
Sorrateiramente procuro umas assoalhadas na vida de alguém.
Tenho perdido a potencia da vida a morar em outras vidas que são autenticos palácios, cheios de divisões, com muitas tarefas agendadas (limpar um palacio é obra!), e cheias de outros inquilinos.
E na competitividade dos dias de hoje, ha sempre inquilinos a invejar o meu quarto. Não que queiram morar la, mas porque nao querem que eu o faça...penso.
E por vezes a senhoria tem as portas abertas, ou a chave na porta. E quem gosta de roubar nao se inibe de tentar.
Procuro casa.
Uma assoalhada serve bem!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Começar...pelo fim!


A unica coisa certa que temos ao nascer, é que um dia morremos!
Pelo meio ficam aquelas baralhadas todas em que nos metemos e a que continuamos a chamar vida.
A dor na cara dos outros não passa de uma expressão. Vista de perto por quem é mais intimo é uma expressão má que nos impele ao mimo, ao conforto.
Mas quando nos bate á porta, é o caos, o fim do mundo, o momento de por tudo em causa.
Só este mês foi embora a tia avó de uma amiga proxima, o amigo de 33anos de um amigo da net e ontem partiu uma das minhas mães.
O meu filho de 12 anos não quer aproximar-se do velório. O mais velho não sai de lá e o mais novo dedicou todo este tempo a devorar a rua sesamo.
Eu andei entre uma e outra realidade, e fiquei tentado á da Rua Sésamo.
Há quem lamente não lhe ter falado recentemente. Há quem recorde episódios. Há quem chore simplesmente. Há de tudo epara todos os gostos.
Eu lamento apenas te-la feito sofrer. E isso, sei que se perdoa, que se pode até esquecer, mas não se apaga. Pelo menos da minha mente e umas outras que se continuarão a cruzar comigo.
Mas comecei a escrever pelo fim, para que se entenda que nao vale a pena tornar dificil o meio.
Nem de propósito, o mais novo, de dois anos, interompeu a rua sesamo e a minha escrita para que lhe mudasse a fralda de uma valente cagada.
A vida não é uma merda?
Cá seguirei...de cagada em Cagada.