Toltoi deve ter sido um grande pensador.
Guerra e paz deve ter dado que fazer, concerteza.
Desse-me Deus dotes de escrita e plagiava o nome para contar histórias da minha vida.
Ás 10h estou em paz.
Ás 11h já só tenho paz se realizar uma tarefa.
Ás 11h e 30m estou em guerra a discutir a tarefa.
Ao Meio dia ganhei paz, mas adiei a tarefa.
Ás 13h estou em paz mas sofro a ameaça de que já não há tarefa.
Ás 14h penso no tempo que discuti a tarefa que me tirara a paz e percebo que não vou ter paz.
Ás 15h vem a promessa da tarefa realizada mas só depois de um periodo de paz. Vai-se a paz pela tarefa e não há discussão porque despoletou-se a guerra.
Ás 20h percebo que só a tarefa pode trazer a paz, mas que preciso de discutir a tarefa para que a paz venha, e isso é guerra. Depois penso para que quero eu a tarefa se me traz a guerra.
Ás 23h percebo que a tarefa é a propria paz, mas impossível de realizar porque só pode acontecer depois de uma grande guerra.
Acordo! Sinto que aconteça o que acontecer serei sempre o bode expiatório, o senhor da guerra.
Recordo a velha teoria de que vale a pena uma pequna guerra para que se façam as pazes. Valia! Hoje não há guerra que dê em Paz, nem paz que dê em tarefa.
Assim, fecho o computador, desligo a placa, fundo o monitor, apago o disco de tão rigido que está e vou á guerra...que é o melhor caminho para a paz!
Obrigado Tolstoi.
terça-feira, 6 de março de 2007
domingo, 4 de março de 2007
O Silêncio.
Irrita-me o silencio do telemóvel.
Não ha nada pior que esperar que toque quando insiste em ficar mudo.
Ou talvez, quando toca sem que queira ouvir o seu som.
Nos dias de hoje este aparelho miraculoso concentra quase toda a nossa vida.
O seu silêncio pode mesmo significar que estamos a ficar mortos.
Haverá coisa pior que ligar-mos para o nosso 112, o privado, o que nos pode salvar, enão ser atendido? Uma, duas,...oito vezes?
Maldito seja o inventor deste hipotetico comunicador. Maldito pelo comando do silêncio. Maldito pela massificação do aparelho.
Mas hoje irrita-me o silêncio do telemóvel.
Irrita-me a chuva e o seu barulho ritmado.
Irritam-me as dores do corpo e as feridas da alma.
Irrito-me a mim proprio.
Vou ligar-me ao silêncio e esperar que a minha vida vibre, como se eu estivesse reunido, mesmo sabendo que só ninguem se reune.
Não ha nada pior que esperar que toque quando insiste em ficar mudo.
Ou talvez, quando toca sem que queira ouvir o seu som.
Nos dias de hoje este aparelho miraculoso concentra quase toda a nossa vida.
O seu silêncio pode mesmo significar que estamos a ficar mortos.
Haverá coisa pior que ligar-mos para o nosso 112, o privado, o que nos pode salvar, enão ser atendido? Uma, duas,...oito vezes?
Maldito seja o inventor deste hipotetico comunicador. Maldito pelo comando do silêncio. Maldito pela massificação do aparelho.
Mas hoje irrita-me o silêncio do telemóvel.
Irrita-me a chuva e o seu barulho ritmado.
Irritam-me as dores do corpo e as feridas da alma.
Irrito-me a mim proprio.
Vou ligar-me ao silêncio e esperar que a minha vida vibre, como se eu estivesse reunido, mesmo sabendo que só ninguem se reune.
sexta-feira, 2 de março de 2007
Há muito tempo que não me sentia assim cansado e derrotado.
As coisas que a vida coloca no nosso caminho são cada vez mais pantanosas.
Meu Deus. Todos procuramos reconhecimento. Todos procuramos que a vida se assuma á nossa frente, sem atritos, sem dificuldades. Porque falhamos então tanto?
Devemos ceder ou exigir?
Quem não exige não pode queixar-se daquilo que obtem depois. Mas se exige em demasia se calhar nem terá tempo para analisar o que a vida lhe dá, porque simplesmente nada terá.
Ajudem-me! Quero ser justo. Quero ser verdadeiro. Quero ser feliz.
Exijo verdade, transparencia, coragem, abertura, partilha.
Estarei errado??
As coisas que a vida coloca no nosso caminho são cada vez mais pantanosas.
Meu Deus. Todos procuramos reconhecimento. Todos procuramos que a vida se assuma á nossa frente, sem atritos, sem dificuldades. Porque falhamos então tanto?
Devemos ceder ou exigir?
Quem não exige não pode queixar-se daquilo que obtem depois. Mas se exige em demasia se calhar nem terá tempo para analisar o que a vida lhe dá, porque simplesmente nada terá.
Ajudem-me! Quero ser justo. Quero ser verdadeiro. Quero ser feliz.
Exijo verdade, transparencia, coragem, abertura, partilha.
Estarei errado??
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