quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Começar...pelo fim!


A unica coisa certa que temos ao nascer, é que um dia morremos!
Pelo meio ficam aquelas baralhadas todas em que nos metemos e a que continuamos a chamar vida.
A dor na cara dos outros não passa de uma expressão. Vista de perto por quem é mais intimo é uma expressão má que nos impele ao mimo, ao conforto.
Mas quando nos bate á porta, é o caos, o fim do mundo, o momento de por tudo em causa.
Só este mês foi embora a tia avó de uma amiga proxima, o amigo de 33anos de um amigo da net e ontem partiu uma das minhas mães.
O meu filho de 12 anos não quer aproximar-se do velório. O mais velho não sai de lá e o mais novo dedicou todo este tempo a devorar a rua sesamo.
Eu andei entre uma e outra realidade, e fiquei tentado á da Rua Sésamo.
Há quem lamente não lhe ter falado recentemente. Há quem recorde episódios. Há quem chore simplesmente. Há de tudo epara todos os gostos.
Eu lamento apenas te-la feito sofrer. E isso, sei que se perdoa, que se pode até esquecer, mas não se apaga. Pelo menos da minha mente e umas outras que se continuarão a cruzar comigo.
Mas comecei a escrever pelo fim, para que se entenda que nao vale a pena tornar dificil o meio.
Nem de propósito, o mais novo, de dois anos, interompeu a rua sesamo e a minha escrita para que lhe mudasse a fralda de uma valente cagada.
A vida não é uma merda?
Cá seguirei...de cagada em Cagada.

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