Tem 81 anos,bem patentes nas marcas da vida.
Trabalhou desde muito jovem. Primeiro nos campos de arroz do Mondego, lado a lado com as cobras de água, com os pés nos longos lagos e a cabeça a beijar o sol.
Casou e teve filhos, e netos e bisnetos.
Sobreviveu á tuberculose e á inerente exclusão social.
Foi sempre mãe e mulher e tem sobrevivido ás maselas da vida apenas para cumprir a missão de mãe que lhe parece sempre incompleta.
Um dia este seu corpo vira pó.
Mas não a memória que esta registada e aqui se publica.
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