domingo, 5 de janeiro de 2014

Dia 5 O Respeito


O tempo e um anónimo vírus ofereceu-me a possibilidade de passar o primeiro fim-de-semana em casa, coisa rara.

Já contei estas duas histórias que hoje faz sentido serem repetidas.

1. O meu filho João (22 anos) numa fila para o camarote do Benfica, em 2004, reagiu impulsivamente quando lhe mostrei a estátua do Benfica: “mas pai eu pensava que ele ainda era vivo!” Nesse momento surgiu o Eusébio vindo de trás e disse-lhe: “ E estou, estou. Olá como te chamas?”

2. Viajei para New York com a direção do Benfica e Eusébio como vizinhos. Detestei o comportamento do Vieira e assistentes, mas apreciei bastante a humildade de Eusébio.

Nunca fui fã de nenhum futebolista, nem nunca idolatrei ninguém que não me fosse próximo. Mas aprecio o enorme respeito que o Benfica (eu sou do Porto) mostrou e desenvolveu ao longo dos tempos, em relação ao Eusébio.
Mostrou respeito admiração e sobretudo, gratidão por este símbolo do futebol Português, e obviamente do clube.
Lamentavelmente não é assim na sociedade contemporânea.

Uma nota, em sequência do que aqui escrevo, para todos os que na minha indústria foram corridos à pressa, depois de uma carreira inteira ao bom serviço dessas empresas.
É vergonhoso que se dispensem os mais maduros, mais conhecedores e mais validos.

É apenas uma questão de respeito.

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