terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Dia 7 Escola das Laranjeiras. O Autismo

E ao sétimo dia Deus criou o Homem. Ou talvez não.

A escola das laranjeiras tem no seu interior a funcionar uma CAF (componente de apoio á família) ou um ATL ou o que quiserem chamar-lhe, sendo um espaço onde as crianças da escola aguardam pelo início do período de aulas e onde esperam pelos pais após esse período.
Gerido por um protocolo que é encabeçado pela associação de pais, este espaço tem educadores profissionais, e é um polo de atividades extra escolares e não apenas um deposito de crianças.
Os pais entregam as crianças, a elas próprias deixando-as ao portão da escola, ou em “mão” entrando e levando-as, no mínimo, até á porta do fundo, a mais próxima da caf. (ao fundo do corredor de janelas da fotografia)

Quando chove, muito ou pouco, as crianças são forçadas a fazer o mesmo percurso. Com idades entre os 4 e os 10 anos, umas fazem-no salvaguardando-se da molha, outras fazem-no abrigadas pelos pais.
A Escola tem um corredor, abrigado, no lado de dentro da mesma extensão. Mas não o deixa usar, mesmo admitindo que entrando pela porta já referenciada todas as pessoas podem, na mesma, aceder a qualquer parte da escola.
A resposta da escola ao pedido de abertura do corredor foi a seguinte:
“ Em relação ao seu pedido sobre a utilização do corredor interior da escola para acesso à CAF nos dias de chuva, gostaria de explicar que durante os períodos da manhã, até às 9:45min e da tarde, depois das 17:45min, a vigilância dos alunos é da responsabilidade da CAF, o número de assistentes operacionais da escola é menor e estas estão ocupadas com tarefas que não podem realizar durante o tempo letivo. Neste período não estão a controlar a utilização dos espaços da escola, pois não estão responsáveis pela vigilância dos alunos. Assim, o acesso à CAF é feito pela única porta vigiada, conforme acordado, de forma a não permitir que os alunos andem pelos espaços não vigiados. Cumprimentos Regina Sousa”
Esta senhora professora coordenadora da escola, é a mesma que numa reunião de pais e encarregados de educação, recusou exercer o seu papel de professora em substituição de um outro professor, ausente de forma prolongada, preferindo distribuir esses alunos, em ano de exames, por outras turmas de outros anos, para poder exercer o seu papel de coordenadora. Graças a Deus que a Direção Geral entendeu o contrario a a Senhora lá foi lecionar.

Aliás, esta escola não tem representantes universais de pais, uma vez que “O Conselho de Docentes da Escola das Laranjeiras sente que a Associação de Pais da Escola é representativa dos Encarregados de Educação e como tem forma rápidas de comunicar com os seus pares, não é necessário haver mais representantes dos pais. Pois poderá tornar-se numa forma de dispersar a informação. é mais importante um canal de informação eficaz do que vários.” A Associação não é universal, é constituída por associados e sujeita ao pagamento de quotas.
Enfim, gostaria de ver Mario Nogueira a defender estes professores preocupados com todos os aspetos administrativos e pouco, ou nada, com as crianças e o seu bem-estar.

É natural que se privatize e que se filtre com cuidado os professores das nossas crianças, pelo nosso futuro.

Ao sétimo dia convém lembrar que já está tudo criado, e que o criador não irá fazer grandes correções.

Teremos que ser nós a pensar no assunto.

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