Sou de direita (seja o que isso for)
Essencialmente sou contra qualquer tipo de fundamentalismo.
Mas também sou um bicho emocional. Sou da poesia e do grito.
Talvez por isso a noite de hoje trouxe-me pleas maos da RTP1 abril como eu gosto, de poesias e canções.
Vi amigos e colegas de escola, que em Coimbra sempre houve um lugar para revolucionários.
De repente fui ao frigorifico e abri uma garrafa de champanhe de Penalva.
E chorei, chorei muito em silêncio.
Tenho saudades dos miticos momentos em que um pequena fresta de alegria me mostravam um futuro hilariante. Tenho saudades das pequenas vitorias que somava suavemente.
Saudades de Pedro Barroso para quem fiz som tantas e tants vezes. Da brigada Victor Jara, da Ronda dos 4 Caminhos.
Saudades de Mario Viegas, saudades de CArlos Paredes, que um dia me elogiou em público.
Saudades do Sardoal onde gritei poesia de jose Carlos Ary dos Santos.
Até de me lembrar eu tenho saudades.
E no entanto resta em mim a secreta vontade de fazer uma revolução quase todos os dias.
Á vossa...que um golo de champanhe tudo ajuda.
Tenho saudades dos "Trabalhadores no prato"...onde tudo começou!!!!!!
Trabalhando no CPS 2024
Há 9 meses
1 comentário:
É!
Chora á vontade.
O tempo não volta. A máquina não existe!
E ou te atiras para a frente e ousas recrear o que amas...ou te lixas e chorarás até morrer afogado.
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