Os amigos não se medem aos palmos!

Há sempre amigos especiais. Hoje recebemos cá em casa dois de meio palmo.
E um até jantou ao meu colo e tudo. Colher atrás de colher lá foi o arroz, o frango e uma boa parte da salsicha, tudo menos a cebola.
E os abraços e os mimos e os beijos, mesmo que os da mão sejam incomparáveis, os que me dá ficam gravados.
Deus queira que seja sempre assim e em crescendo, Deus queira.
E sempre que temos amigos cá em casa a portarem-se como se estivessem em casa deles, a casa fica maior e mais rica.
Voltem!!!!

Tenho menos gordura no sangue. Perdi 2 Kg numa semana. Levei 8 unidades de Insulina.
Tenho 162 de glicémia (de manhã tinha 487).
Estou como novo!
Com sorte e juizo viverei!

Tenho uma amiga que tem um blog sexual....

Escreve-se muito mal, nos dias de hoje. E eu sou um exemplo disso mesmo.
Mas não escrevo no expresso, nem eles querem, nem eu!
Num pseudo artigo sobre a blogosfera (será redonda?) o senhor diz que as mulheres são umas malucas.
Deixem-me dizer que acho bem que sejam, e que lhes traga felicidade e bom humor. A minha é qb e isso faz de nós uma família feliz. Também tem um blog, mas o gajo não foi lá. Que pena, a rapariga ate escreve bem (bem melhor que ele) e tem poucas visitas.
Mas atirou-se ao blog da Catarina que para alem de escrever bem, escreve sobre as mais variadas coisas, sobre os seus sentimentos, o seu príncipe, os seus momentos, bons e outros, e fá-lo com uma doçura e uma sensibilidade extrema. Tratando-se de uma jornalista, só não entendo porque não corre o expresso a contratá-la. Teria a garantia de que antes de publicar uma listo, do que quer que fosse, a moça iria investigar, analisar, e só depois disso o faria.
Pronto, está dito!
Ao senhor, e numa atitude puramente sexual, que vá levar no cú, e que o faça com profissionalismo e convicção, gemendo desalmadamente de prazer, e que depois disso nos venha partilhar a experiência, que há leitores.....

Jantares da alma

Quinzena a quinzena cá virei reafirmar que os amigos são a melhor riqueza que temos. Que os devemos ostentar orgulhosamente.
E que o humor é a mais inteligente forma de descomprimir e de aprender
E que me orgulho dos filhos que tenho.
E que tenho fé no esforço que todos estamos a fazer para apoiar o miguel na sua luta pelo crescimento.
Que de hoje a 15 ainda há-de ser melhor.


E...quem é a Margarida?

A Familia a Pascoa e a neve

Há seis meses que não voltavamos ás berças. Cantada por aquilino, a região fria e ruda, é a que mais nos aquece e acalma.
Foi uma pAscoa diferente com emoções á flor da pele,sentimentyos que não se transcrevem e outros que as fotos sabem mostrar....

Pascoa 3

PASCOA 2

pascoa 2009

Ai Ai

A foto é da Lowe da Susana Albuquerque


Não tarda e aqui mostrarei fotos do fim de semana da pascoa que meteu neve e tudo.
Por hora apenas quero desabafar.
Não paro de pensar e me preocupar com a estabilidade e o futuro.
Profissionalmente não tenho duvidas das minhas capacidades, mas estou brutalmente cansado do sentido efémero do que faço, na visão de quem recebe.
Anseio por voltar a pensar estratégias, sobretudo agora que vejo e sinto o mercado em pré explosão.
Os melhores saíram e os que ficam decidem em função do dinheiro e não da técnica, não aplicam criatividade aos meios e servem mal os seus anunciantes, basta para entender isto medir o numero de anúncios em cada intervalo de cada um dos canais de televisão. Gato por lebre a preço de rato. Justo!
Prevejo mais uma caminhada difícil, fruto do difícil entendimento com quem terei (mais uma vez) de negociar as minhas condições. Cenário negro.
MAs também não consigo admitir, por estar em fragilidade, ser esmagado ou piorar as condições, até porque também não pretendo baixar, nem a qualidade, nem a quantidade do serviço que presto.
Está dito, Deus me ajude a ultrapassar.
Mais uma vez, neste tipo de dificuldade, terei que fazer o trajecto só, absolutamente só!

o Socrates da dúvida permanente !

A minha cliente como guarda costas, a outra a quem furei a panela, o homem do gel sexual e o Lelo das vendas, um coração do tamanho do corpo.

Açores (azores) IV

Para quem quiser, morto de inveja, ver on line a cidade de Ponta Delgada, só tem que seguir o Link, ou carregar AQUI

Açores (azores) III

Açores (azores) II

Açores (azores) I

Basta Carregar aqui!

Não faço a mínima ideia de como se mede a felicidade, ou qual é exactamente a sua unidade. Mas não importa. Apenas o que sinto.
Odeio fazer anos, por histórias antigas, e os tempos que correm também não são os mais positivos.
Mas este ano, tive três jantares e um almoço, que me encheram a alma.
Os amigos são a melhor coisa do mundo. E tive uma boa dúzia deles a falar de tudo e mais alguma coisa, a brincar, a falar sério, a partilhar, a questionar...enfim, o que se pode ter de melhor.
Hoje marquei viagens para os Açores. Está feito. Não há recuos.
Os Açores são um baú de emoções, boas e más, é verdade, mas emoções. Vou rever sítios e pessoas, momentos. MAs essencialmente vou viver 3 semanas em família, o maior per iodo de sempre que aí vivi com a família.
Vou iniciar a construção de um caminho que nos leve a voltar para ficar. Quero tanto sentir as mudanças permanentes da paisagem, o brilho da lua e o sorriso do sol. Quero voltar a ouvir o bater das ondas e o beijar que os raios da trovoada fazem ao mar.
Meu Deus, vou voltar aos Açores.

Disse-o ontem: debaixo da cama do joão há um colchão de casal, debaixo do beliche do Tomas e Miguel há um colchão de solteiro, no escritório há sofá cama!
A casa está pensada para acolher, ponto.
NA sexta a Marta e o Ricardo abancaram, com meia surpresa, e simpsonaram o meu dia de anos.
Ontem foi manif; Ana e gajinhos, David Monte e gajões, Mónica (cebolinha!?) p. e a miúda sensação da festa, que tornou príncipe o meu tomas.
Hoje luisa e ana, joana e Sandra...e a festa continua.

Mas ontem a festa foi rija e bem regada.
Concluindo, é bom ter a casa cheia, sem cerimonias, quem quer cerveja abre o frigorífico, quem quer comer sirva-se...bla bla bla
E as conversas saem, naturalmente, e aprendemos em grupo coisas de cuidar de filhos, e de nós próprios.
Nem o tempo se faz notar na sua corrida.
Demasiado agradável para se aguentar esperar tanto pelo próximo.

O quarto da malta virou Iraque, e os americanos bazaram deixando aos locais a reorganização do território (onde é que eu já vi isto?) mas foi demasiado bom.
O Cabeludo alinhou e surpreendeu a todos, a mim mais que aos outros.

É tão bom ter os filhos no núcleo dos amigos.

E não tenho fotos...lá vou inventar...

Multidão

Cá em casa já somos uma multidão: 2 Adultos, 2 jovens inconscientes, e uma criança, o nosso filho neto Tomas.
Logo Vêm mais 5 adultos (sim ana tb contas como adulta) e mais 6 crianças, doa quais uma desgraçada fêmea que se vai passar com tanta hormona descontrolada.
Mas a casa vais sobreviver...
O Elevador já foi desligado...
e a garrafeira atestada...

È o jantar dos 15 em 15, desta feita, revisto e aumentado, a que, mesmo assim ficam a faltar outros bons amigos.

46...ah pois é...46 aninhos!

Os recursos nos anos sessenta não se equiparavam aos de hoje, nem por amostragem.
Os meus pais ainda tinham menos que a média de então.
Numa quarta feira primaveril, pelas 2h da manhã, foram para a rua procurando um transporte, um táxi, possivelmente.
Nada. Ou quase. Um incógnito cidadão do Porto, ofereceu boleia, desde a conchada até ao, então, edifício da maternidade pública, junto ao jardim botânico de Coimbra.
Ás 7 horas da manhã...nasci.
3 de Abril de 1963.

Os progenitores já não podem contar mais, ou melhor, a história.
Fui o terceiro, com 11 e 15 anos de diferença, por isso não tenho memórias de grande família, nem tão pouco de brincadeiras ou guerras de irmão. Fui um filho neto.

As memórias que tenho, desde os 4 anos, não são as melhores. E só a partir do 13 anos me lembro de construir uma personalidade, baseada em experiências, e, desde sempre, nas amizades que fui criando.

Casei aos 26, e tive a mais importante viragem pessoal, sobretudo a nível de comportamento.Tive o primeiro filho aos 28 (outro aos 32 e outro aos 42).
No meio divorciei-me, porque o erro faz parte da construção do trajecto, e vivi os 2 anos mais amargos da minha vida. (ainda hoje lido de perto com restos desse período)
O ano passado recuperei a minha família e voltei a casar com a mulher da minha vida, a primeira de todas, a mãe dos meus filhos, a única.

Percebo que o saldo final da minha vida vai ser calculado quase e exclusivamente com os anos que passámos juntos. E acho que é assim que deve ser.

Não estou realizado profissionalmente, porque acho que estou brutalmente subaproveitado. Mas já registei na história a minha passagem profissional por esta vida. Ganhei prémios, nacionais e internacionais, incluindo um Leão de Ouro em Media no Festival internacional de Cannes. Ganhei e perdi dinheiro.

Mas sobretudo, e acrescentando à família, gabo-me de ter ganho amigos, muitos amigos.
E se inimigos houver, serão migalhas e resultam certamente de erros de calculo ou má interpretações.

Enfim, chego aos 46 anos com pena de não saber correr mais, mas feliz por ainda correr nas pistas de fundo....

E lá ando eu de novo com a casa ás costas, sem saber muito bem para onde vou, o que vou fazer, como, quando, por quanto.
Ás tantas terei que por em rodas um projecto mais antigo e que faz todo o sentido.
Se alguém tiver ideias...HELP!