domingo, 27 de maio de 2007

GRP TV 2



Ca esta o segundo.
A partir de 4 de Junho o canal esta ai.
Vimeca, Lisboa Transportes, Valpi, OFR, Rodoviaria de Lisbao, Transportes sul do tejo.
Todos os dias meia hora de lazer e descontracção.

Para que fique escrito!!!!


Se um dia alguém me vir, louco, ou aparentemente bem, a tentar envolver-me com quem quer que seja, DÊ-ME um tiro.
Não é inteligente procurar o que se tem. A piorar o que se vive. A alterar os sonhos. A vingar os passados.
Não há ontem, nem hoje.
Há que olhar sempre na mesma direcção, na do futuro.

Ontem fui jantar ao dito acampamento, que na realidade não é mais que um pedaço de céu recheado de anjos e de cânticos celestiais, acompanhando textos do outro mundo.

Mas, meu Deus, porque me afasto sempre deste tipo de sítios e mergulho nas densas florestas tropicais, onde me farto de transpirar por nada?

Não esqueçam o tiro, que eu não esqueço que pedi.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Xitilina e o Patinho Feio.





Não consigo deixar de mostrar.
Vejam o Blog da Xitilina: O texto que desenhou é um poema de amor. Parte profunda da nossa história.
A xitilina é a Ana Cristina (minha mulher desde sempre).
Eu sou o Patinho Feio.
Duas personagens criadas em Viseu para um programa de rádio.
Duas pessoas que passaram juntos 18 anos, com muita coisa boa e pouca má, mas profundamente má.
Desculpa Xitilina por ter sido tão Feio e Pato

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Estamos todos perdidos!!!

O Moura mostrou-me o caminho.
Apesar de ateu, lá nos disse como chatar com Deus.
Segui as instruções e chatei! (já reproduzo a conversa)
Descobri, e partilho, a razão fundamental pela qual este país é demoníaco, gerido por engenheiros e burocratas.
Um país que não tem MArketing, departamento de comunicação e não contractou o LPM para tratar das suas comunicações.
Nem figo, ou ronaldo, Vanessa Fernades, Rosa Mota, José Saramago, Fernando Pessoa, Cinha Jardim ou...nos salvam.
Percebam porquê.
Como já tinha dito, fui excluído, fomos excluídos!

Hello. What is your name?
Me:
paulo
God:
Nice to meet you, paulo.
Me:
where are you?
God:
I am in Myself's computer in Heaven. Where are you?
Me:
lisbon
God:
I have no idea where that is. Tell me a little about your life in lisbon.

Meu Deus!

Meu Deus!
Que andei eu a fazer?
Amanhã vou almoçar com uma amiga que não vejo há uns dois anos.
Este fim de semana estive com outra amiga que não via há uns 5 anos.
Ontem estive em Viseu e relembrei os tempos em que lá vivi, as emoções que aprendi e as que espalhei através dos programas de rádio que fiz.
Tenho saudades de "conversar" em directo com ilustres desconhecidos. Tenho saudades de terminar as noites com poesia. Tenho saudades de fazer amigos...todos os dias.
E depois há amigos novos, ao virar da esquina, que são plenos na amizade e na entrega, na promessa e no futuro, e eu fico aqui escondido atrás do teclado, sempre na esperança que as coisas difíceis passem por si.
Meu Deus!
Ainda bem que leio o blogg da xitilina.
Hoje lembrei a minha primeira viagem a África. Foi na sala dela, o pai conduziu-me através de histórias que me fizeram africano.
Quando pisei África a sério, no Quénia, já o pai Bernardino viajava por outras Áfricas na busca do espaço e das emoções que nos transmitiu.
Mas foi com as suas coordenadas que senti os primeiros cheiros, que moldei os novos horizontes, que abracei novos povos, que senti a pureza do sol e a genuidade das pessoas.
África é África. Mas a África que me deram a conhecer nas histórias de sala de jantar, é um mundo que fará sempre parte da minha alma.
Hakuna Matata.

segunda-feira, 21 de maio de 2007

TGV - Transportes da Grande Vergonha


A minha família veio visitar-me, em socorro.
Fui um fim de semana bem agradável, relaxado, sem agenda, sem stress, e com a Loja toda lá em casa a reeditar a Páscoa. Adoro massas. (Há dias odiava).
Pronto. Normal.
À noite lá foram no intercidades.
A História é macabra:

FACTOS:
Ás 18h e 37 minutos partiram da gare do Oriente. Mãe, Miguel (12 anos) e Tomas (2 anos).
Passam em Coimbra ás 20h e 40m.
Chegam á Pampilhosa e param.
Uma hora depois o aviso: Uma avaria de uma composição na linha da beira alta, faz com que tenhamos de ficar retidos sem previsão de tempo.
Um outro comboio estava a obstruir a linha, e para além deste intercidades (lisboa-Guarda) havia ainda o outro (Guarda-Lisboa)
Este esperou 3 horas, o outro 5 (CINCO).
Informações por parte da CP NÃO!
Soluções? NÃO!
Ok, peguei no carro e pus rodas ao caminho que o Tomas já não aguentava mais.
Liguei á TSF, á SIC Noticias. Ás zero horas lá veio a noticia, já com declarações da cp e tudo. que estava resolvido e tudo voltaria á normalidade.

OBSERVAÇÕES:
Quando o comboio de Lisboa saiu, já se sabia do ocorrido.
Porque não avisaram os passageiros? Sempre podiam procurar uma alternativa.
À Passagem em Coimbra, idem!
Terá a CP medo de perder os seus passageiros para outros transportes?
Assim perde.
Terá o centro de decisão da CP mergulhado num fim de semana de descanso?
Pois mas os passageiros, não!

Para além dos prejuízos materiais (incluindo a minha alucinante viagem) há outros prejuízos, como a birra do Tomas, que são difíceis de apurar.

Mas grave mesmo é que se discuta tanto a evolução do transporte ferroviário e não se cuide de apurar o estado actual.

Reclamem, escrevam, gritem, chorem, mas encontrem uma forma de ultrapassar o autismo destes burocratas do estado, a servirem-se de nós, os pategos dos contribuintes.
Como diria José Socrates: Façam-no na hora!

sábado, 19 de maio de 2007

19 Dezanove!!!!!!!!!

É um número primo. Único. Impar. Marcante.
Marca momentos maus, e alguns dos melhores.
Passou hoje mais um!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

O excluído!


Fui!
Mas o equilíbrio da vida, de cada um de nós, e de todos, fez com que me sentisse bem.
Fui aos sessenta anos da gracinda buscar a juventude do branco, do purpura, e a profundidade de África.
A família, diz Richard Bach, não é a que vive debaixo do mesmo tecto, ou que se une por laços de sangue. Pois. È muito mais que isso!
Ontem, reencontrei a Marta. Lutadora abatida no ring, mas a recusar a contagem e a contrariar o árbitro.
Hoje, reencontrei-me a mim.
No preciso momento em que me sinto cair, a juventude da saskia soprou-me uma brisa (talvez de maracujá) e atirou-me as cordas da marioneta, elevando-me de novo.
O Sininho do peter pan (a Melissa) soube atirar-me um sorriso que me segurou cá em cima. As alergias da Jackie, deram-lhe aos olhos a perturbação que me fez pensar que não devemos lacrimejar que não por boas causas.
A Margarida, o Arnaldo, a Nika, a Graça, a Lidia deram-me eco aos risos.
O Vasco está sempre, não preciso de comentar.
E então?

Então o branco é puro, transparente, imenso, profundo, honesto, duradouro, eterno mesmo, e brilha,brilha tanto que anula as cores que o tentam perturbar.
E o purpura é o perdão, o esquecimento, o desprendimento, a raiva, e de novo o perdão, o arrependimento.

A mistura sinuosa das cores e a sua profundidade é a pena e o martírio.

A família que o mesmo tecto abrangeu por horas, é o laço e a esperança. A aurora e a madrugada, o céu estrelado.

Perdoem-me os que necessito que o façam, que jamais darei aos pormenores das encruzilhadas a importância de caminhos. Jamais sairei da rota por pequenos e escuros atalhos. Jamais trocarei o correcto pelo acessório.

Quero dizer?
Que sim, que há pequenos gestos de ternura que bem interpretados são sangue puro e sem glicémia, que pode correr nas minhas veias e dar-me força para vencer.

Obrigado por ser excluído

sábado, 12 de maio de 2007

São Tres. Aqui esta o primeiro.




Eu vi assim!
Um novo meio para acompanhar e divertir os passageiros de transportes públicos.
Grande Rede Portuguesa de Televisão.
Vi e disse!

O reino do Malhadinhas!


Era ainda crente, jovem, irresponsável, mundano, curioso, incrédulo e já rebelde.
Quatorze ou quinze anos, e um ódio incrível ao português e ás suas regras, oposição á paixão dos números.
Achava-me um numero primo, mas também um patinho feio, um Kalimero.
Aquilino apresentou-se com a sua rudeza, mas também com a coragem e o texto enrugado da vida.
Terá sido, das leituras obrigatórias, a que mais suco verteu na construção da minha consciência de leitor.
Muitos anos mais tarde, pouco depois da minha idade de prata, voltei a deixar a mente viajar ás mesmas paragens, através do preguiçosos relatos que uma amiga fez da sua passagem como professora por Sernancelhe.
Imaginei, antes ainda de conhecer, um local frio e escuro, onde anoitecia antes de tudo o mais, e vi crianças rudes e rijas a adocicar a vida com os sonhos que as letras lhe permitiam.
Cecília, não sob interpretar Aquilino, e virou as costas ao futuro que tinha á sua frente, pela distância, o frio e, já disse, pela preguiça.
Alguns anos depois foi concretizar a imagem, mas surpreendi-me pelo ambiente transparente, pela saudável vida dos animais e pelo germinar de sementes.
Vi crianças normais, com sonhos modestos, a crescer ao ritmo do tempo e a criar futuro. Vi marcas da história.
Nos dias de hoje Sernancelhe, distante e esquecida, cruza-se de novo comigo.
Foi abrigo e pão da família que preguiçosamente abandonei, de forma rude e cinzenta, fazendo os seus sonhos anoitecer mais cedo do que previsto.
Mas por tudo isso, foi também local de recomeço e esperança.
De sacrifício, trabalho e entrega.
Foi Sernancelhe que me afastou do bem e do prazer.
Que me castigou pela distância e pelo frio.
Quase ao mesmo tempo, esta terra sulcada pela arte da escrita de Aquilino trouxe ás encruzilhadas da vida um dos filhos do tempo de Cecília, preguiçosamente abandonados nas duras cadeiras da formação.
Foi mais um encontro vincado, com se descreve na literatura.
Uma ilusão criada pelos sonhos modestos dessa geração.
Uma marca dura e um marco acido como o trabalho das suas gentes.
Aprendi que é fácil cultivar orgulho pela modéstia do trabalho brutal do dia a dia das suas gentes.
Aprendi que os horizontes dos montes são mais longínquos nas gentes.
Que a preguiça dos formadores afecta o comportamento do futuro.
Lembrei-me da descrição da prosa referindo as rugas e a dureza das mãos.
Olho agora para as minhas.
Ainda agora as abri para receber e dar, e vejo-as irremediavelmente fechadas.
O povo diz que a quem se dá a mão quer logo o braço, e eu que dei tudo vi querer o impossível. Fico mais rude e cruel.
Mais insensível e vazio.
Fico mais cinzento e vejo-me anoitecer.
Queira Deus que o futuro me traga mais visão.
Quero transparência e verdade e não viver... ...Nas terras do DEMO!

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Fogo!

Sentei-me e esperei.
Uma carrada de anos, a espera.
Esperei que osmeus erros se autocorrigissem. Mas são tantos...
Mas o maior de todos é a esperança.
Acreditar que as coisas vão acontecer como gostaríamos que acontecessem, é um erro.
Fiquei sentado á espera que a confiança nos outros me fosse depositada nas mãos enada fiz para a receber.
È bem verdade que eu violei gravemente a confiança que alguém depositou em mim. Mas paguei caro.
Priemeiro as pessoas só se entregam quando se sentem completas, recheadas e a entrega lhes traz mais valias. Mas isso demora a ser percepcionado. E a falsa segurança que o segredo ou a falta de partilha que as pessoas devem umas ás outras, nos transmite é horrível.
Gostamos que noscontem as coisas, os actos, os pensamentos,os erros, as inseguranças, mas depois queremos entende-las e fzê-las ser entendidas, e´aí vem o conflito e discussão.
Mas desconfiar das pessoas afasta-nos e isola-nos.
E hoje eu sinto-me irremediávelmente só.
Mas lá vem de novo a esperança.
Vou olhar noutra direcção e acreditar que é possivel confiar nas pessoas.
Mas, desta vez, não vou ficar sentado

sábado, 5 de maio de 2007

Aprender com os filhos

O puto fez asneira da grossa.
Atirou-se as primeiros cigarros, anunciou (mentindo-penso eu-)que charrou, fez os professores saltar a tampa, e andou de chave em riste a riscar pinturas de automóveis.
Tem 12 anos.
Fui a casa tentar gritar-lhe á razão.
Perdi!
A mãe mostrou-me este texto, e eu fiquei de crescer um pouco para lhe poder dar na cabeça.
Cá Fica:

Rap Analfabeto


Analfabeto funcional
Apanha tudo mal
Já parece um animal
Irracional;

À vista de quem vê
É só alguém que não lê
Só porque não crê
Que pode ser grande
E talvez importante

Mas só se ler
E se tiver coragem de ver
Que é analfabeto
Se lesse...

Talvez chegasse ao topo
Podia beber dum copo
De cristal
Podia virar advogado,médico e tal...

Mas se nao lê vai-se transformar

Num analfabeto funcional
Vai apanhar tudo mal
E parecer um animal
Irracional...
Pronto!

quinta-feira, 26 de abril de 2007

bau de outros textos

É dia de s.valentim, patrono dos namorados.
É dia de realçarmos o papel do amar a dois.
Sobretudo é ... dia!
Trocam-se beijos apaixonados,
manifestam-se vontades e esperanças.
Fala-se de apartamentos, electrodomésticos, trabalho, planeamento familiar,
Lembram-se namoros,
Recordam-se divórcios.
Como nos voos que se tornam catastrofes
nos choques de comboios, nos acidentes de viação
Também o divórcio requer um inquérito, uma culpa.
No inquerito aos acidentes das viagens do namoro,
atribuem-se, quase sempre, as responsabilidades a factores humanos.
O divórcio resulta de um erro humano.
E o divórico ceifa vidas.
Foi por isso que hoje o S. Valentim se mostrou triste.
É que até hoje ninguém inventou uma caixa negra que gravasse as conversações entre pilotos do casamento.
14Fevereiro 1989.

bau dos poemas!

E quando deixei o Mundo e corri para ti...
Tinhas saido à procura do Mundo!
24janeiro89

Para que hei-de dividir-me,
se posso multiplicar-me?
24jan89

Quando precisei de ti estavas ocupada contigo.
Quando reclamei a tua ajuda, refugiaste-te na ajuda dos outros.
Hoje procuras-me, e eu estou misturado com os outros,
apesar de continuar a precisar de ti.
21jan89

Como nas ciências,
são os pequenos dominios
que derrubam as grandes certezas
as verdades absolutas.
Quanto mais se exige dos pormenores
mais se refecte sobre as generalidades.

Quanto mais sei que te amo
Quanto mais sei que me amas,
mais reparo como o faço
mais reparo como o fazes
até nos sorrisos que esquecemos,
até nos gritos que calamos,
até hoje!
24jan89

terça-feira, 24 de abril de 2007

post it

Pouco tempo depois de casar, a minha mulher para abreviar as ausencias que o trabalho me impunha, resolveu empacotar-me a roupa para as viagens com uma surpresa.
Mal cheguei ao primeiro destino, atirei a roupa para o armário do hotel e fui á vidinha.
Na manhã seguinte ao desdobrar umas meias, um post it: Gosto de ti! (acho que era um deles).
Ao vestir uma das melhores camisas, outro: Vais sair! Porta-te bem! (penso eu)
E foi um rol de pequenas mensagens que a fizeram presente em cada momento de ausência.
Foi a Ana que inventou os post it's. Pelo menos os meus!
E agora, passdos 17 anos pergunto: Onde estavam os post it's dos anos seguintes?
Sem guião...perdi-me na história.
Mas lembro mais estes pequenos apontamentos do que os filmes que realizei anos depois com actores de segunda em cenários de baixo orçamento e com textos pobres, muito pobres.
Um dia fiz na rádio um programa a que chamei Post scriptum. Pequenos poemas ao fim da noite que pretendiam deixar os ouvintes preparados para um sono cheio de emoções.
Se pudesse hoje faria um programa de post it's.
"Se te sentes só, já estiveste acompanhado!"
" Se tiveste é porque já não tens!"
"Se escreves, sentes!"
"Se perdoas, pecaste!"
"Se erras, sabes o caminho!"
Etc Etc Etc...
A memória selectiva tem destas coisas.
Fui ao Porto! Está dito!

A net o tempo e o horoscopo.

A net. Este universo anónimo de emoções.
Quem não deve não teme. E eu que devo pra chuchu (xuxu; xuchu;chuxu) também não temo.
Não temo mostrar as minhas duvidas, as minhas incertezas e mesmo o meu desconhecimento.
Não temo expor os meus erros, as suas repetições, as suas consequências.
Não temo conhecer gente e fazer amigos. Marcar encontros (oasis da net) realizá-los e frustar-me com eles.
Não temo mostrar que choro, que rio, que faço chorar e que faço rir (bastando para tanto viver!)
Não temo fotos, nem filmes, contactos, emails telefones telemoveis, gps, grp (private).
Não Temo, gaita.
E?
Bom, que pena é haver tantos virtuais, tantos loucos por sexo, tantos disfarces, tantos merdas!
Na net, os bloggs, os hi5, os date sites, não são mais que a vida, adaptada á falta de tempo que hoje temos para o toque, o convivio, o corpo e a ... alma!
E eu, hoje vi, que o tempo é a medida mais pessoal de todas. Vi que ninguém tem tempo para mim, ... nem eu!

Bibó Porto

Fui, de fugida (que quase quer dizer que fui de costas, já prontinho para partir para casa) ao Porto.
Lembrei-me então de quando em 1991 me mudei para Gaia.
A senhora da frente, em plena mudança, tocou na nossa campainha e disse:
- ola. Sou a vizinha da frente. Como se estão a mudar, se quiserem, podem tomar banho lá em casa. E já agora o jantar é as 8h e estamos a contar convosco.
Já cheguei do Porto!

Amanhã comemora-se o 25 de Abril. E este ano, excepcionalemente eu apetece-me gritar:

- Força Vasco, companheiro Vasco, Força camarada. Vamos a eles!

domingo, 22 de abril de 2007

Melkia Spirit

O meu amigo Vasco tem um estabelcimento muito especial.
Por detrás de um bom serviço de bar, café, bistro, comidas preconfecciondas, ou lá o que ele diz que faz no Melkia, ele tem, escondida de baixo do balcão uma clandestina fábrica de almas!
Tira um café. Passa a chavena pela fabrica de almas, e poe toda a gente a sorrir e a ser mais feliz.
Mas não se fica por aqui. O vasco também faz grandes festas no Melkia. Dos namorados, das flores, das almas (mais uma vez) dos amigos, da pintura, da escultura, outra vez dos amigos.
O vasco é tão empenhado no spirit do melkia, que até festeja o Halloween. Todo o ano! Acreditem, absolutamente todo o ano.
Eu explico. A primeira vez ele apenas decorou a montra com as aboboras e com velas, (não pode por teias de aranha por questões de higiene), mascarou a cara com os cremes usuais na ocasião, e la serviu os melkianos (sim chamam-se assim) e espalhou sorrisos. A festa foi tão bem aceite, que o Vasco contratou uma brucha, cheia de teias de aranha, para viver, o mais perto possivel do Melkia, durante todo o ano. E até nisso o Vasco é muito profissional. A brucha é mesmo muito feia, por dentro e por fora.
Há uns dias atrás, tipo cão que não conhece o dono, a brucha começou a dar com a Vassoura no Vasco. E o Vasco agora tem a fabrica de almas transformada em estaleiro.
E porque partilho eu este pensamento.
Para pedir aos deuses que ajudem o vasco a repor a fabrica das almas, a livrar-se da brucha. E a partir de agora que o dia 1 de Novembro seja comemorado apenas como o dia de todos os santos.
Para já faço ja uma reserva para: Paulo Santos; Joao Santos; Diogo Santos e Tomas Santos. A Ana é uma santa, mas preferiu dedicar-se ao cultivo de fruta e é Pereia.
Há masis santos por ai?

sexta-feira, 20 de abril de 2007

a abelha maia

Nasci e comecei a voar, acompanhado.
Mal consegui voar sozinho, beberiquei algumas petalas de flores.
Um dia cai num gigante girassol verde onde me aconcheguei e onde fiquei caminho a sugar-lhe o nectar. Vi até pequnos girassois mais escuros a brotar da mesma raiz.
Um dia, passado muito tempo e de barriga cheia, abandonei o jardim e voltei a bebericar nas petalas de outras flores.
Quando parei de voar e me dediquei ao cultivo dos girassois, reparei que, inesperadamente algumas das flores em que me banqueteei, eram cactus. Ups.
Depois de ter devorado tantas coisas boas, durante tantos anos, ganhei a diabetes...e perdi a visao.

sábado, 14 de abril de 2007

o passado!

Não há forma de limpar o passado da vida do homem. Garanto, não há.
Mas podemos usá-lo para evoluir.
Carlos Moura diz que se devem cometer erros novos todos os dias. Gosto. Mostra que apreendemos com os antigos.
E que fazer ás magoas? Que fazer ás vinganças? Que fazer aos trajectos mal percorridos?
Que fazemos quando achamos que se tivéssemos agido diferente, poderíamos ter proporcionado uma vida melhor aos que se cruzaram connosco?
E quando voltamos a viver as mesmas coisas com as mesmas pessoas?
Esquecemos tanto do bom que colhemos na vida e marcamos tanto o que o mau nos presenteou.
É estranha a vida. É estranho o comportamento.
Vejo que tenho muito a esquecer e erros abulir.
Fico aqui, na sombra do fim de semana.