Amigos para sempre!

Nem sei como começar.
Passamos a vida a cruzar olhos com outras vidas que nos agradam e engrandecem.
Umas instalam-se no nosso edifício, outras mudam-se de bairro mas ficam-nos alojadas nos álbuns de família.
E sempre, quase sempre, nos fica um agradável paladar doce pela degustação.
E cada dia que passa, pensamos que existem os dejavu e que podemos repassar essas vidas e essas pessoas para lhes pedirem que se alojem definitivamente no nosso prédio.
Há pessoas que gostaríamos de encaixar nos espaços vazios (e por vezes são mesmo muito vazios) da nossa vida. E não o conseguimos fazer, ou porque os nossos espaços não coincidem ou porque as suas vidas estão demasiado cheias.

Que bom que é haver excepções!
E eu amo as excepções!

Os amigos, os verdadeiros amigos, não se explicam por palavras. Damos-lhes a mão e atravessamos juntos as figueiras. As das vaidades e as da simplicidade. Entrelaçar a mão com um bom amigo, ou receber um minúsculo abraço de um enorme amigo de dois anos, pode fazer a diferença, mas aguçar o apetite da amizade.

Nos dias que correm eu estou a ficar dependente.
Ainda Bem!