sexta-feira, 15 de maio de 2009

E a Morte aqui tão perto!

Hoje voei pelo amanhã!
Tenho a incerteza a crescer no meu interior e o medo espelhado no meu olhar aflito.
Vou na segunda espicaçar a maldade que me cresce para apurar as suas intenções.
Mas estou já marcado pela sombra do medo.

E, entretanto, a xitilina dedilha no power point a Pedra Filosofal de gedeão, gritada aos ventos por manuel freire e desenhada na apresentação por esperança que quer partilhar com as suas crianças de amanhã.

As "minhas meninas" que cuidaram de mim nos anos de trabalho louco de media e alucinações, marcam-me o tempo com memórias e lágrimas de saudade e amor.

Os meus colegas de aventuras profissionais de hoje anseiam por mim e incentivam-me ao combate.

As Martas de sempre sublinham que o tempo só endurece o cimento e nunca as ligações da vida.

Os Fábios de outrora mostram que a perspectiva altera o sentido da vida.

A lenea ensina que a vida se cumpre dia a dia, e a dor é apenas um pretexto para reforçar as raizes á terra.

A joana mostra que o mel e a mostarda combinadas podem ser o equilibrio que tempera a vida, mesmo que isoladas sejam o nojo e a nausea, levando-me a pensar que a vida só é completa se soubermos aceitar o doce e o amargo como uma construção da essência da vida.

Os amigos e os amigos dos amigos mostram que as correntes se constroem com pequenos pedaços.

Copernico disse que giravamos, conseguindo encontrar sempre o que deixaramos para tras.

E no fim do dia eu durmo. Durmo com a paz de saber que mesmo que não acorde, foi amor o que consegui gravar na minha passagem.

E isso é verdadeiramente grande!

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